Jesus alimenta uma multidão
Mc 6,30-34
Os apóstolos voltaram e contaram a Jesus tudo o que tinham feito e ensinado. Havia ali tanta gente, chegando e saindo, que Jesus e os apóstolos não tinham tempo nem para comer. Então ele lhes disse:
- Venham! Vamos sozinhos para um lugar deserto a fim de descansarmos um pouco.
Então foram sozinhos de barco para um lugar deserto. Porém muitas pessoas os viram sair e os reconheceram. De todos os povoados, muitos correram pela margem e chegaram lá antes deles. Quando Jesus desceu do barco, viu a multidão e teve pena daquela gente porque pareciam ovelhas sem pastor. E começou a ensinar muitas coisas.
De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram:
- Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande esta gente embora, a fim de que vão aos sítios e povoados de perto daqui e comprem alguma coisa para comer. Mas Jesus respondeu:
- Dêem vocês mesmos comida a eles.
Os discípulos disseram:
- Para comprarmos pão para toda esta gente, nós precisaríamos de duzentas moedas de prata.
Jesus perguntou:
- Quantos pães vocês têm? Vão ver.
Os discípulos foram ver e disseram:
- Temos cinco pães e dois peixes.
Então Jesus mandou o povo sentar-se em grupos na grama verde. Todos se sentaram em grupos de cem e de cinqüenta. Aí Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Depois partiu os pães e os entregou aos discípulos para que eles distribuíssem ao povo. E também dividiu os dois peixes com todos. Todos comeram e ficaram satisfeitos. E os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Foram cinco mil os homens que comeram os pães.
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando
com todos os internautas:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Espírito Santo, tu que vieste dos céus abertos, do Pai, e que permaneceste conosco, em Jesus,
tu que habitas, pela fé, nos nossos corações,
abre-nos à Palavra!
Seja a nossa inteligência e a nossa vontade,
terreno bom,
onde tu possas trabalhar com liberdade,
de modo que a nossa vida
seja sinal eloquente da tua caridade. Amém.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mc 6, 30-34, e observo a atenção de Jesus aos que sofrem.
Os apóstolos voltaram e contaram a Jesus tudo o que tinham feito e ensinado. Havia ali tanta gente, chegando e saindo, que Jesus e os apóstolos não tinham tempo nem para comer. Então ele lhes disse:
- Venham! Vamos sozinhos para um lugar deserto a fim de descansarmos um pouco.
Então foram sozinhos de barco para um lugar deserto. Porém muitas pessoas os viram sair e os reconheceram. De todos os povoados, muitos correram pela margem e chegaram lá antes deles. Quando Jesus desceu do barco, viu a multidão e teve pena daquela gente porque pareciam ovelhas sem pastor. E começou a ensinar muitas coisas.
Jesus "teve pena daquela gente". Nós, Igreja, temos o mesmo sentimento. Como dizem os bispos em Aparecida:
"Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão (cf. Lc 10,29-37; 18,25-43)." (DAp 32).
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Tenho os mesmos sentimentos de Jesus Cristo e da Igreja? Como olho as pessoas que estão "à beira do caminho" ou que parecem "ovelhas sem pastor"?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a
Oração a Nossa Senhora dos cuidados Humanos
Dom Hélder Câmara
Mãe, me alegra tanto
ver o globo em tuas mãos!
Mas é globo muito pequeno
e temo que dentro dele
nossas grandes angústias
sofram muita redução.
Olho de novo e descubro:
o globo pequeno
tem justamente a virtude
de reduzir ao tamanho exato
os dramas que nos parecem imensos
e no entanto cabem e sobram
na concha de duas mãos.
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